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Definições gerais SOBRE a Licença de uso do sistema, atualização, manutenção e suporte técnico


Escrito por Victor Cali - Postado em: 29/11/2013 - 19:18

Definições gerais SOBRE a Licença de uso do sistema, atualização, manutenção e suporte técnico

 

DEFINIÇÕES GERAIS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_12207 - Categoria: Normas ISO)

 

O que é Software

Software comercial é o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que 'comercial' e 'proprietário' não são o mesmo. A maioria dos softwares comerciais é proprietário, mas existe softwares livres que são comerciais, e existe softwares não-livres e não-comerciais.

 

A característica Livre e Proprietário não representam atributos do produto software. São modalidades de relações jurídicas que se pode estabelecer entre um particular e o fornecedor. No caso do "Software Proprietário" significa que a distribuição é realizada por comercialização e se dará no regime jurídico clássico comercial no qual a relação é baseada em restrições e permissões onerosas ou não, tutelando-se tanto a propriedade quanto a autoria. No caso do Software Livre significa que a distribuição é realizada em um regime jurídico de colaboração não compulsória no qual a relação se baseia, ao contrário, em liberdades, tutelando-se tão somente a autoria e a permanência desse mesmo regime nas distribuições subseqüentes do software. (sobre esta descrição vejam o "Estudo sobre Software Livre" realizado pela Fundação Getúlio Vargas e comissionado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - I.T.I. do Governo Federal).

http://www.iti.gov.br/twiki/pub/Main/Dta/Estudo_FGV.pdf).

 

Software ou logiciário é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento.

Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa sequência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante.

Software também é um produto e é desenvolvido pela Engenharia de Software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o Software é considerado Bens de capital.

Este produto passa por várias etapas como: Análise Econômica, Análise de requisitos, Especificação, Codificação, Teste, Documentação, Treinamento e Manutenção.

Software como Programa de Computador

Um programa de computador é composto por uma seqüência de instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.

Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de interpretar e executar as instruções de que é formado.

Quando um software está representado como instruções que podem ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e notável de interpretadores são as máquinas virtuais, como a JVM (Máquina Virtual Java), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.

O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora, etc.

A Construção de um programa de computador

Um programa é um conjunto de instruções para o processador (linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar Linguagens de Programação, que traduza comandos em instruções para o processador.

Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das linguagens usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de máquina é usada para desenvolver um programa.

Alguns programas feitos para usos específicos, como por exemplo software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados também vem diminuindo essa prática, sendo a C uma linguagem típica para esse tipo de projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso, principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais, dos sistemas operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente, realmente apenas em casos excepcionais, é utilizado o código de máquina, a representação numérica utilizada diretamente pelo processador.

O Programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após carregar o programa, o computador encontra o 'Entry Point' ou ponto inicial de entrada do programa que carregou e lê as instruções sucessivamente byte por byte. As instruções do programa são passadas para o sistema ou processador onde são traduzidas da linguagens de programação para a linguagem de máquina, sendo em seguida executadas ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na forma de linguagem de máquina.

 

Tipos de Programas de Computador

Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que fazem diversas tarefas.

Eles podem ser classificados em duas grandes categorias:

Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos.

Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para um pequeno mercado têm um nível de padronização menor.

Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou Software embarcado, indicando software destinado a funcionar dentro de uma máquina que não é um computador de uso geral e normalmente com um destino muito específico

Atualmente temos um novo tipo de software. O software como serviço, que é um tipo que roda diretamente na internet, não sendo necessário instalar nada no computador do usuário. Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas funcionalidades das versões desktop.

 

Licenças de Uso

Todo o software é publicado sob uma licença. Essa licença define (e até restringe) qual a forma que se pode utilizar o software (números de licenças, modificações, etc). Exemplos de licenças:

 

Implantação do software

Implantação é a fase do ciclo de vida de um software (programa computacional, documentação e dados), no contexto de um Sistema de Informação, que corresponde textualmente à passagem do software para a produção.

O processo de implantação universal consiste de várias atividades intercaladas como possíveis transições entre elas. Estas atividades podem ocorrer no ambiente de produção e ou no ambiente de desenvolvimento ou em ambos. Pelo o fato de cada software ser único, o processo preciso ou procedimentos a serem seguidos são difíceis de definir. Alem disto, a implantação pode ser interpretada como um processo universal que tem de ser customizado de acordo com requerimentos específicos ou características.

Liberação

A atividade de liberação segue-se ao fim do processo de desenvolvimento. Ela inclui todas  operações para preparar uma versão executável do software e transferi-la para a produção. Então, ela deverá determinar os recursos requeridos para operara-lo na produção e o conjunto de informações que devem ser coletadas para as posteriores atividades do processo de implantação.

Instalação

A instalação é a implantação inicial do software no ambiente de produção. Atualmente, esta atividade é melhor suportada por ferramentas de programação. Suas duas sub-atividades são a configuração e transferência. O procedimento padrão é mover o produto do ambiente de desenvolvimento para o ambiente de produção, enquanto são alteradas  toda configuração para tornar o sistema pronto para a utilização do usuário.

Ativação

Ativação é a atividade que inicia o componente executável do software. Para sistemas simples, isto envolve a utilização de alguns comandos para a execução. Para sistemas complexos, isto pode envolver os sistemas de suporte estarem prontos para uso.

No desenvolvimento de grandes softwares, o trabalho de copia de software é tipicamente instalado no servidor de produção no ambiente de produção. Outras versões de entregas de software devem ser instaladas nos ambiente de teste e ambiente de recuperação de desastre.

Adaptação

A atividade de adaptação ou adequação é também um processo para modificar um sistema de software que estava previamente instalado. Ele difere de atualização nas quais as adaptações são instaladas por eventos tais como uma mudança no ambiente de produção, enquanto estas atualizações são mais freqüentemente iniciadas por produtos de software remotos.

Desinstalação

Desinstalação Consiste na remoção de um sistema que não é mais necessário. Ela também envolve algumas re-configurações em outros sistemas de software de forma a remover os arquivos e dependências deste sistema.

Retirar

Por fim, um sistema de software é marcado como obsoleto e os processos suportados por ele estão fora de uso. Este é o fim do ciclo de vida do produto de software.

 

Implementação de software

Implementação é a fase do Ciclo de Vida de um software (programa computacional, documentação e dados), no contexto de um Sistema de Informação, que corresponde à elaboração e preparação dos módulos necessários à sua execução.

 

Manutenção de software

Em engenharia de software, manutenção de software é o processo de melhoria e otimização de um software já desenvolvido (versão de produção), como também reparo de defeitos. A manutenção do software é uma das fases do processo de desenvolvimento de software, e ocorre a seguir a entrada do software em produção.

Esta fase envolve:

  • Mudanças no software para corrigir defeitos e deficiências que foram encontrados durante a utilização pelo usuário
  • Novas funcionalidades para melhorar a aplicabilidade e usabilidade do software.

A manutenção do software envolve inúmeras técnicas específicas. Uma das técnicas é separação estática, a qual é usada para identificar todos os códigos de programa que são afetados por alguma variável. Isto é geralmente útil em programas de refatoração de código que foram especialmente útil em assegurar preparação para bug do milênio.

 

A fase de manutenção de software é uma parte explicita do modelo em cascata do processo de desenvolvimento de software a qual foi criada durante a fase de programação estruturada da ciência da computação. O outro modelo principal, o modelo em espiral, foi desenvolvido durante a fase de orientação ao objeto da engenharia de software, não faz nenhuma menção explicita a fase de manutenção. Independentemente disto, esta atividade é importante, considerando o fato que dois terços do custo do tempo de vista do sistema de software envolve manutenções.

No ambiente de desenvolvimento de software formal, a equipe ou organização de desenvolvimento deverá ter algum mecanismo para documentar e rastrear os defeitos e deficiências. O software é disponibilizado com problemas porque a organização decide a utilidade e valor do software a um nível de qualidade particular pesando o impacto de deficiências ou defeitos desconhecidos.

Os problemas conhecidos são normalmente registrados em um documento de considerações operacionais ou notas de implantação de forma que os usuários do software são capazes de contornar os problemas conhecidos e que irão ser descobertos quando o uso do software incapacitar tarefas particulares.

Com a implantação do software, outros defeitos e deficiências não documentadas serão descobertos pelos usuários de software, Tão logo tais problemas sejam reportados para a organização de desenvolvimento, eles passaram a fazer parte do rastreamento de defeitos do sistema.

As pessoas envolvidas na fase de manutenção de software irão trabalhar nos problemas conhecidos, localizá-los, e preparar novas versões do software, conhecidas como versões de manutenção, a qual ira atualizar a documentação de problemas.

Desenvolvimento de Software conforme a ISO/IEC 12207

A ISO/IEC 12207 é a norma ISO/IEC que define processo de desenvolvimento de software.

A norma internacional ISO/IEC 12207 [1] tem como objetivo principal estabelecer uma estrutura comum para os processos de ciclo de vida de software visando ajudar as organizações a compreenderem todos os componentes presentes na aquisição e fornecimento de software e, assim, conseguirem firmar contratos e executarem projetos de forma mais eficaz.

Um processo é uma seqüência de passos realizados para um determinado propósito [IEEE 610.12, 1990]; o processo de software envolve métodos, técnicas, ferramentas e pessoas. Um processo pode ser descrito de duas formas: por propósito ou resultado e por atividade.

A descrição por propósito ou resultado é utilizada quando não há necessidade de detalhar o processo, apenas indicar o objetivo e o resultado. Essa abordagem poderá ser utilizada na avaliação do processo em relação aos modelos de maturidade de software como, por exemplo, o modelo CMMI e o modelo da ISO/IEC 15504.

A descrição por atividade é a abordagem mais conhecida e intuitiva. Nela são descritas as atividades com as inter-relações e o algoritmo de execução de cada atividade. As atividades devem atingir o propósito do processo. Para isso deve adotar as premissas:

  • Que procedimentos e métodos serão usados para a execução das atividades;
  • Que ferramentas e equipamentos suportarão a realização das atividades, de forma a simplificar e automatizar o trabalho;
  • Qual o perfil adequado de quem irá executar as atividades e qual o treinamento requerido nos procedimentos, métodos, ferramentas para que se possam realizar as atividades de forma adequada;
  • Quais as métricas de processo que poderão ser empregadas para que a execução do processo possa ter a qualidade avaliada.

A norma ISO/IEC 12207 estabelece uma arquitetura de alto nível do ciclo de vida de software que é construída a partir de um conjunto de processos e seus inter-relacionamentos. Os processos são descritos tanto em nível de propósito/saídas como em termos de atividades.

A ISO/IEC 12207 não possui nenhuma ligação com métodos, ferramentas, treinamentos, métricas ou tecnologias empregadas. Esta determinação é útil para permitir que a norma seja utilizada mundialmente e possa acompanhar a evolução da engenharia de software nas diversas culturas organizacionais. Ela pode ser utilizada com qualquer modelo de ciclo de vida, método ou técnica de engenharia de software e linguagem de programação. Sua flexibilidade é uma característica importante, as atividades e tarefas do processo de ciclo de vida do software especificam "o que fazer" e não "como fazer".

Os processos da ISO/IEC 12207 são modulares, ou seja, são fortemente coesos e fracamente acoplados. Isto significa que todas as partes de um processo são fortemente relacionadas, mas a quantidade de interfaces entre os processos é mínima.

As regras listadas a seguir são importantes para identificação, escopo e estruturação dos processos e devem ser seguidas.

  • Um processo deve ser modular, isto é, convém que um processo execute uma e somente uma função dentro do ciclo de vida e é conveniente que as interfaces entre dois processos quaisquer sejam mínimas;
  • Cada processo é invocado na arquitetura;
  • Se um processo A é invocado por um processo B e somente por ele, então A pertence a B;
  • Se uma função é invocada por mais de um processo, então esta função torna-se um processo;
  • Deve ser possível verificar qualquer função dentro do modelo de ciclo de vida;
  • Convém que cada processo tenha uma estrutura interna suficientemente definida para que possa ser executável.

Os processos na ISO/IEC 12207 são de responsabilidade de uma organização, mas não são exclusivos desta, ou seja, uma organização pode executar um ou mais processos e um processo pode ser executado por uma ou mais organizações. Neste caso, uma das organizações será a responsável pelo processo total, mesmo que tarefas individuais sejam realizadas por pessoas diferentes. Os processos são agrupados, por uma questão de organização, de acordo com a sua natureza, ou seja, o seu objetivo principal no ciclo de vida de software. Esse agrupamento resultou em 3 diferentes classes de processos, que são:

  • Processos fundamentais;
  • Processo de apoio;
  • Processos organizacionais.

Os processos fundamentais são necessários para que um software seja executado. Eles iniciam o ciclo de vida e comandam outros processos. São eles:

  • Aquisição;
  • Fornecimento;
  • Desenvolvimento;
  • Operação;
  • Manutenção.

Os processos de apoio auxiliam outro processo. Eles são usados para garantir a qualidade, mas não são fundamentais. São eles:

  • Documentação;
  • Aderência de configuração;
  • Garantia da qualidade;
  • Verificação;
  • Validação;
  • Revisão conjunta;
  • Auditoria;
  • Resolução de problema;
  • Usabilidade;

Os processos organizacionais auxiliam a organização e gerência geral dos processos e podem ser empregados fora do domínio de projetos e contratos específicos, servindo para toda a organização. São eles:

  • Gerência;
  • Infra-estrutura;
  • Melhoria;
  • Recursos humanos;
  • Gestão de ativos;
  • Gestão de programa de reuso;
  • Engenharia de domínio.

 

Atividades do Desenvolvimento

Algumas atividades importantes para o desenvolvimento de software são descritas a seguir com base na norma ISO/IEC 12207, sendo:

  • Implementação;
  • Levantamento de requisitos;
  • Análise dos requisitos do sistema;
  • Projeto da arquitetura do sistema;
  • Análise dos requisitos do software;
  • Projeto da arquitetura do software;
  • Projeto detalhado do software;
  • Codificação e testes do software;
  • Integração do software;
  • Teste de qualificação do software;
  • Integração do sistema;
  • Teste de qualificação do sistema;
  • Instalação do software;
  • testagem e aprovação do software

 

Implementação 

A implementação consiste na definição ou seleção de um modelo de ciclo de vida de software apropriado ao escopo, magnitude e complexidade do projeto e na execução de documentação dos resultados, de acordo com o processo de documentação; colocação dos resultados sob o processo de gerência de configuração; execução do controle de alterações, de acordo com ele; documentação e resolução de não-conformidades e problemas encontrados nos produtos de software e tarefas, de acordo com o processo de resolução de problema; execução dos processos de apoio, conforme especificado no contrato; seleção, adaptação e utilização de padrões, métodos, ferramentas e linguagens de programação de computador; desenvolvimento dos planos para conduzir as atividades do processo de desenvolvimento.

 

Levantamento dos Requisitos

O levantamento dos requisitos consiste em entender os requisitos e solicitações do sistema; obter e definir os requisitos e solicitações do cliente através de sua solicitação direta ou através de outras entradas como revisão da proposta de negócio, objetivos operacionais, ambiente de hardware e outros documentos.

É imprescindível entender as expectativas do cliente e assegurar que tanto o cliente quanto o fornecedor entendam os requisitos da mesma forma. Isso pode ser feito através do processo de apoio "Revisão Conjunta" descrito na norma ISO/IEC 12207. É necessário acordar os requisitos e obter um acordo entre as equipes que irão desenvolver o trabalho em relação aos requisitos do cliente.

É importante gerenciar todas as mudanças feitas nos requisitos do cliente em relação à linha-básica definida assegurando que os resultados de mudanças tecnológicas e de necessidades do cliente são identificados e os impactos de introdução dessas mudanças são avaliados.

 

Análise dos Requisitos do Sistema

Após o levantamento, segue para a especificação dos requisitos do sistema. Esta especificação deve descrever:

  • Funções e capacidades do sistema;
  • Requisitos de negócio, organizacionais e de usuários;
  • Requisitos de proteção, de segurança, de engenharia de fatores humanos (ergonomia), de interface, de operações e de manutenção;
  • Restrições de projeto e requisitos de qualificação.

Os requisitos precisam ser avaliados. Por isso, para formalizar e facilitar a avaliação, os critérios listados a seguir devem ser seguidos:

  • Rastreabilidade com os requisitos do cliente e necessidades de aquisição;
  • Consistência com as necessidades de aquisição e com o levantamento dos requisitos;
  • Testabilidade;
  • Viabilidade do projeto da arquitetura do sistema;
  • Viabilidade da operação e manutenção.

Após a avaliação é importante estabelecer mecanismos de comunicação para disseminar os requisitos do sistema e suas atualizações para todas as partes interessadas.

 

Projeto da Arquitetura do Sistema

Com os requisitos elaborados e validados, pode-se estabelecer uma arquitetura de alto nível para o sistema. A arquitetura deve identificar itens de hardware, software e operações manuais. Após a arquitetura ser estabelecida, é necessário avaliá-la, considerando os critérios listados a seguir:

  • Rastreabilidade para os requisitos do sistema;
  • Consistência com os requisitos do sistema;
  • Adequação dos métodos e padrões de projeto utilizados;
  • Viabilidade dos itens de software atenderem seus requisitos alocados;
  • Viabilidade da operação e da manutenção.

 

Análise dos Requisitos do Software

Para garantir a qualidade do produto entregue, as características de qualidade descritas a seguir devem ser observadas nos requisitos de software:

  • Especificações funcionais e de capacidade, incluindo desempenho, características físicas e condições do ambiente sob o qual o item de software será executado;
  • Interfaces externas ao item de software;
  • Requisitos de qualificação;
  • Especificações de proteção, incluindo aquelas relacionadas aos métodos de operação e manutenção, influências do ambiente e danos pessoais;
  • Especificações de segurança, incluindo aquelas relacionadas com o comprometimento de informações sigilosas;
  • Especificações de engenharia de fatores humanos (ergonomia), incluindo aquelas relacionadas com operações manuais, interações entre homem-máquina, restrições a pessoal e áreas que necessitam de maior atenção humana, que são sensíveis a erros humanos e treinamento;
  • Definição de dados e requisitos de bases de dados;
  • Requisitos de instalação e aceitação do produto de software entregue nos locais de operação e manutenção;
  • Documentação do usuário;
  • Requisitos do usuário para execução e operação;
  • Requisitos do usuário para manutenção.

Após a análise de requisitos de software é necessário fazer a avaliação desses requisitos considerando os critérios listados a seguir:

  • Rastreabilidade para os requisitos do sistema e projeto do sistema;
  • Consistência externa com os requisitos do sistema;
  • Consistência interna;
  • Testabilidade;
  • Viabilidade do projeto do software;
  • Viabilidade da operação e manutenção.

Pode-se conduzir uma ou mais revisões conjuntas e estabelecer as baselines.

 

Projeto da Arquitetura do Software

O projeto de arquitetura de software busca transformar os requisitos em uma arquitetura que descreve sua estrutura de alto nível e identifica os componentes de software. As versões preliminares da documentação do usuário, dos requisitos preliminares e de testes devem ser garantidas e documentadas. O cronograma para a Integração do Software deve ser criado. A avaliação da arquitetura do item de software e os projetos de interface e base de dados, considerando os critérios listados a seguir:

  • Rastreabilidade para os requisitos do item de software;
  • Consistência externa com os requisitos do item de software;
  • Consistência interna entre os componentes de software;
  • Adequação dos métodos e padrões de projeto utilizados;
  • Viabilidade do projeto detalhado;
  • Viabilidade da operação e manutenção.

Pode-se conduzir uma ou mais revisões conjuntas e estabelecer as baselines.

 

Projeto Detalhado do Software

Após o projeto de arquitetura, desenvolve-se um projeto detalhado de software para cada componente do software. Os componentes de software devem ser refinados em níveis mais baixos, contendo unidades de software que possam ser codificadas, compiladas e testadas. O projeto detalhado das interfaces deve permitir a codificação sem a necessidade de informação adicional. Durante o detalhamento de software, se for necessário, deve ser feita a atualização da documentação do usuário. É importante definir e documentar os requisitos de teste e o cronograma para testar unidades de software.

Após detalhamento do projeto de software é necessário fazer a avaliação deste detalhamento, considerando os critérios listados a seguir:

  • Rastreabilidade para os requisitos do item de software;
  • Consistência externa com o projeto da arquitetura;
  • Consistência interna entre os componentes e unidades de software;
  • Adequação dos métodos e padrões de projeto utilizados;
  • Viabilidade dos testes;
  • Viabilidade da operação e manutenção.

Pode-se conduzir uma ou mais revisões conjuntas e estabelecer as baselines.

 

Codificação e Testes do Software

Para, finalmente, executar a codificação e os testes é necessário desenvolver e documentar cada unidade de software com base em procedimentos a serem definidos. Os testes devem garantir que os requisitos documentados sejam atendidos. Os resultados dos testes devem ser documentados. Durante esta fase, a atualização e documentação do usuário podem ser feitas, se necessário. Após a codificação e testes é importante fazer a avaliação do código do software e dos resultados dos testes, considerando os critérios listados a seguir:

  • Rastreabilidade para os requisitos e projeto do item de software;
  • Consistência externa com os requisitos e projeto do item de software;
  • Consistência interna entre os requisitos da unidade;
  • Cobertura de teste das unidades;
  • Adequação dos métodos e padrões de codificação utilizados;
  • Viabilidade da integração e testes do software;
  • Viabilidade da operação e manutenção.

Os resultados das avaliações devem ser documentados.

 

Integração do Software

Para poder homologar o sistema é necessário desenvolver um plano de integração para integrar as unidades e componentes de software. O plano deve incluir requisitos de teste, procedimentos, dados, responsabilidades e cronograma. Deve-se testar essas agregações à medida que forem sendo integradas, de acordo com o plano de integração. Durante esta fase, a atualização e documentação do usuário podem ser feitas, se necessário.

Após a codificação e testes é importante fazer a avaliação do plano de integração, projeto, código, testes, resultados dos testes e a documentação do usuário, considerando os critérios listados:

  • Rastreabilidade para os requisitos do sistema;
  • Consistência externa com os requisitos do sistema;
  • Consistência interna;
  • Cobertura de teste dos requisitos do item de software;
  • Adequação dos métodos e padrões de teste utilizados;
  • Conformidade com os resultados esperados;
  • Viabilidade do teste de qualificação do software;
  • Viabilidade da operação e manutenção.

Pode-se conduzir uma ou mais revisões conjuntas e estabelecer as baselines.

 

Teste de Qualificação do Software

Deve-se desenvolver e documentar os requisitos de qualificação de software e elaborar casos de teste (entradas, saídas e critérios de teste) e procedimentos de teste para conduzir o Teste de Qualificação do Software de acordo com os requisitos de qualificação para o item de software. Após a codificação e testes é importante fazer a avaliação do projeto, código, testes, resultados dos testes e a documentação do usuário, considerando os critérios listados a seguir:

  • Cobertura de teste dos requisitos do item de software;
  • Conformidade com os resultados esperados;
  • Viabilidade da integração e testes do sistema, se conduzidos;
  • Viabilidade da operação e manutenção.

É importante estar preparado para dar apoio às auditorias.

 

Integração do Sistema

A integração do sistema faz-se a partir da integração dos itens de configuração de software ao sistema. Após a integração deve-se conduzir ao teste de qualificação do sistema. Após a codificação e testes é importante fazer a avaliação do sistema, considerando os critérios listados a seguir:

  • Cobertura de teste dos requisitos do sistema;
  • Adequação dos métodos e padrões de teste utilizados;
  • Conformidade com os resultados esperados;
  • Viabilidade do teste de qualificação do sistema;
  • Viabilidade da operação e manutenção.

 

Teste de Qualificação do Sistema

Para garantir a qualidade do produto entregue é importante conduzir o teste de qualificação do sistema e fazer a avaliação do sistema, considerando os critérios listados a seguir:

  • Cobertura de teste dos requisitos do sistema;
  • Conformidade com os resultados esperados;
  • Viabilidade da operação e manutenção.

É importante estar preparado para dar apoio às auditorias.

 

Instalação do Software

Na instalação do software deve-se executar um plano para instalar o produto de software no ambiente alvo, conforme designado no contrato. Deve ser assegurado que o código do software e as bases de dados sejam iniciados, executados e finalizados, conforme especificado no contrato.

Os eventos e resultados da instalação devem ser documentados.

 

Apoio à Aceitação do Software

No apoio à aceitação do software é preciso garantir o apoio à revisão de aceitação do adquirente e testes do produto de software. A revisão de aceitação e testes deve considerar os resultados de Revisões Conjuntas, Auditorias, Teste de Qualificação do Software e Teste de Qualificação do Sistema (se executado). Conclusão e entrega do produto de software deve ser feita, conforme especificado no contrato e o desenvolvedor deve prover treinamento inicial e contínuo e suporte ao adquirente, conforme especificado no contrato.

 

Palavras-chave: Qual a condição contratual de Licença de Uso do Sistema ., CSCONFIG,1014, licença, direitos, uso, manutenção, suporte, técnico, royalties, configuração, setup,.

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